A BELEZA DE UM CÉU AZUL

Uma beleza de céu azul, que é negro e que de verdade não existe.

Foto de Leroy Chiao da ISS (foto: Nasa) Publicada no Site Ciência Hoje

Não há céu, todos sabemos, ou quase todos
No entanto, quando mostro a foto às pessoas, esta foto linda, ouço um generalizado: Você me assusta.
Ao estudar sobre cor, algumas verdades saltam aos olhos. Uma delas é que o mundo que conceituamos como visível, consiste em uma determinada freqüência de onda, gerada por cargas elétricas aceleradas (por exemplo, em oscilação) e constituídas por campos elétricos e magnéticos que se propagam no espaço. No caso as ondas eletromagnéticas visíveis, isto é, que são capazes de estimular nossa visão, estão situadas em uma faixa muito estreita do espectro eletromagnético (entre aproximadamente 4 x 1014 hertz e 7 x 1014 hertz). Isso significa que somos cegos para a grande maioria das ondas do espectro eletromagnético (Informações contidas no livro Física de A. Máximo e B. Alvarenga – pág 621 a 623)

Temos aí duas questões
1ª.  O céu que vemos é uma ilusão de ótica.
2ª.  É possível que realmente haja céu, porém em freqüência incapaz de estimular nossa visão.

Não raras são as discussões sobre o que é real e o que é imaginário. A medida que o conhecimento científico avança, percebemos que os intuitivos, os artistas, os pensadores, pessoas no geral, consideradas sensíveis, usam seus olhos como os outros, mas de alguma forma desconfiam do que vêm. Ajudados ou não por algum sensor até então desconhecido ou não reconhecido pela maioria. A simples visão não é, para eles, comprobatória. O que seus olhos registram, não ratifica sua noção de realidade. Os comentários, “Você me assusta”, são seguidos de uma interessante colocação, após minutos de reflexão:
—  Sei lá. Tem céu sim! Não posso provar, mas há céu e de alguma forma estou certo de que ele é Azul.

posted by kuinzytao @ 7:05 PM 0 comments