Os escritores — uma linhagem de nobres
Em um meio, em que a ignorância não era percebida, I², hoje uma piada, naquela época um jeito de pedir discrição diante da surpresa, os livros eram a graça divina em minha vida.
Sei que quando se trata de sobreviver, o que não é imediato é deixado de lado. E quando a sobrevivência dura um tempo interminável, o hábito leva para a distância, aquilo que deveria ser essencial. Cultura é essencial! O custo de não te-la é a escravidão.
Havia perfeccionismo em meu mundo e portanto quase nenhum tempo disponível para adquirir cultura. Lembro que tive que aprender a ser eficaz em um mundo que pedia eficiência, eu tinha “sede de saber”.
Tentei descobrir o funcionamento das coisas e ganhar tempo para ler. Onde não havia silêncio, aprendi a mergulhar na leitura e assim não me distrair.
Aos livros… aos escritores, meus mestres nessa vida, às pessoas que detiveram suas vidas para registrar conteúdos e envia-los aos que estavam distantes, com cuidado, com carinho de quem quer que o ouvinte esteja junto e não perca nada do que tem a contar — Vocês são a luz da minha vida, junto com as pessoas que me contam suas histórias!
Amo a escrita! Amo os escritores! Pretendo imita-los.
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