Práticas de humanidade compartilhada

Roteiros para uma vida prática – Alargar o entendimento – As diferenças de cada um

O reinado do Azul

https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61777269

… A preferência geral pelo azul segue igual desde os primeiros estudos de cores registrados no século 19.

E a maior parte de nossa experiência com cores provavelmente será positiva, como oceanos perfeitos ou céus claros.

Fotografia colorida mostra mar e céu azuis

Pelo mesmo motivo, a pesquisa oferece uma pista de por que a cor marrom é a menos popular, pois está associada a resíduos biológicos ou alimentos em decomposição.

A psicóloga experimental Domicele Jonauskaite estuda as conotações cognitivas e afetivas das cores na Universidade de Lausanne, na Suíça. Ela observou como as crianças costumam enxergar azul e rosa.

O amor das meninas por formas cor-de-rosa atinge o auge por volta dos 5 ou 6 anos de idade e depois desaparece quando elas viram adolescentes.

“Mas os meninos evitam o rosa a partir dos 5 anos. Elas pensam ‘eu posso gostar de qualquer cor, menos de rosa’. É uma forma de rebeldia um menino gostar de rosa”, diz.

Una niña vestida de rosa y un niño vestido de azul.

“E entre os homens adultos é difícil encontrar alguém que diga ‘rosa é a minha favorita’.”

Alguns pesquisadores no passado sugeriram que essa preferência de cor ancorada no gênero é evolucionária: as mulheres, que eram as coletoras nas sociedades de caça, tinham preferência por cores associadas às bagas.

Isso é uma besteira, diz Jonauskaite, que cita vários artigos recentes que analisam a preferência de cor em culturas não globalizadas, como aldeias na Amazônia peruana e um grupo de camponeses no norte da República do Congo. Em nenhum deles, as meninas demonstraram preferência pelo rosa.

“Para se ter essa preferência, ou o contrário, é preciso haver uma codificação de identidade social”, analisa.

De fato, o rosa era considerado uma cor masculina estereotipada antes da década de 1920 e só passou a ser associada às meninas em meados do século 20.

E quem não gosta de azul?

Quem se sente atraído por tons impopulares pode ter memórias positivas na infância relacionadas a essa cor, como o caso dos bebês dos anos 1970, que cresceram em uma época em que sofás marrons estavam na moda, diz Alice Skelton, do Sussex Color Group & Baby Lab, da Universidade de Sussex, no Reino Unido.

Mas existe outra possibilidade.

“Pode ser que enquanto alguns estão tentando alcançar a homeostase (estabilidade), outros buscam sensações”, diz ela.

Crayones de colores.

“Pense no caso dos artistas, cujo principal trabalho é procurar coisas que desafiem seu sistema visual ou preferência estética.”

São eles que, sem dúvida, não vão escolher o lápis azul.

Leia aqui o artigo original em inglês, publicado na BBC Future.

Bússolas e Pêndulos

Autodesenvolvimento

Palavras são janelas

Autoestima: parte do problema ou da solução?

Interessante abordagem

Fruta Estranha

Em poucas palavras

Fonte: https://www.letras.mus.br/billie-holiday/177349/traducao.html
Vídeo: https://youtu.be/-DGY9HvChXk

Matéria maravilhosa pode ser lida no link abaixo:
Racismo nos anos 80

O deserto das nossas escolhas

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Ao que somos

Alegria! Hoje abre-se mais uma oportunidade de desatar as amarras de seu carro.

Alegria! Hoje você sabe que não deve mais lealdade ao rei, a rainha ou a casta nobre de algum condado…

Alegria! Hoje se sabe, esta em todas as obras divinas, que os filhos, são filhos e filhas da vida. Mesmo assim, as famílias tentam cobrar, de nós, seus pedágios. E, por amor, tentamos sugar os céus, para que assim, destinem a nós algum olhar de benção. Perdoe-os… se perdoe…

Alegria! Exista, como criança, como adolescente, como vida… como lhe trouxer mais completude.

Alegria! Experimente! Prove! Sinta todos os aromas! Pouse seu olhar naquilo que parecer mais mágico, encantador ou suave… Retorne às suas asas.

Alegria! Ouse sentir, as delícias, a bondade, a inocência, a força, a garra, as certezas, as dúvidas. Como um pássaro destinado ao paraíso… desfrute!

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Os esforços para tornar a consciência o piloto de sua vida

Destino este inconsciente

. . . . . . . . Destino este inconsciente . . . . . . . . . . 

Paulo Freire X Os jogos de poder

Reformulando o texto, que postei no Facebook, por um imenso carinho e por imenso respeito que tenho pela juventude.

Gostaria que, hoje, as pessoas restaurassem uma capacidade muito necessária para viver uma vida completa, “a confiança”. Ela nos foi roubada, como também possivelmente, nosso futuro o tenha sido.

Nós, os pais da juventude atual, fomos ensinados a ODIAR O VERMELHO, desde criancinhas. O vermelho era associado a COMUNISTAS. Se alguém utilizava vermelho como cor padrão conquistava para si uma associação pejorativa, se fosse mulher (vadia) e se fosse homem (comuna). Nós, crianças pequenas ainda, sabíamos que eles comiam criancinhas. Haviam inúmeras charges deles comendo criancinhas. Ninguém poderia dizer “ai”, sobre esta propaganda. Caso, eu sacudisse a cabeça negativamente ao olhar a propaganda, meu vizinho, se fosse um patriota, deveria me denunciar. No subconsciente-coletivo-brasileiro está o pavor ao vermelho na política, como representação do comunismo. Creiam que nenhum de nós quer, mas ele está lá.

A verdade é que nós os TERRÁQUEOS, hoje, SEM OS RUSSOS, seríamos TODOS branquinhos de olhos claros. Mascaramos com muita propaganda a realidade.

As pessoas comunistas daquela época queriam uma vida sem os chicotes dos folgados escravagistas donos de terra, só isso. Era muita a injustiça de homens sem escrúpulos no poder. Mas, sabe quem os mantinha no poder? Nós, o povo brasileiro!!!

Então, como fazer para as pessoas terem ideia de que a diferença, entre os chicoteados com famílias abusadas e o patrão, era o CONHECIMENTO?

Se ouvia em todas as bocas: O PATRÃO SABE O QUE FAZ e PQ FAZ! Se você foi surrado por ele, algo você fez para merecer. É verdade isso? Quem está no poder é sempre justo e faz o que faz para o nosso bem?

Paulo Freire fez esse trabalho pensando na ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS. Poucos raros que não pertenciam as famílias nobres, eram alfabetizados, possivelmente o patrão precisava de alguém assim. O resto eram imigrantes que chegavam com alguma cultura e em linguagem estrangeira. Aqui no sul por nos envolvermos com os países vizinhos de cultura espanhola, tínhamos mais alfabetizados e mesmo assim poucos. Alfabetizado, não significa pessoa que tem discernimento, e somado a isso, o acesso aos livros era muito restrito, e os livros disponíveis, antes eram enxugados pela censura. A literatura erótica sim, com liberação total, foi um período com sinal verde.

Agora, se você consegue se imaginar imerso nesse cenário, dá para ler Paulo Freire e julgar se as ideias que ele desenvolveu trazem discernimento, ou não, para uma pessoa adulta que começa a se alfabetizar.

Brinquei a algum tempo atrás no Blog, com o relato de uma pessoa muiiito culta, que descrevia sua afeição pelo livro de Trotsky, de capa vermelha, um frangalho de cultura que lhe sobrou e que só poderia ser retirado de seu lugar secreto, muito secretamente, e não deveria ser visto por ninguém, mesmo se fosse da família. Ele seria denunciado e lógico que desapareceria na madrugada, e nunca mais seria visto.

Só dá certo uma tentativa de destruir um esforço de entendimento, enquanto nós, as pessoas que aqui estamos, ainda desejarmos intensamente sermos conduzidos, sem olhar para a vida restaurando a verdadeira história, sem assumir a pilotagem dessa barcaça. A história do Brasil desde o início do Brasil, é forjada, e hoje os que estão no poder ainda entendem que: “história é aquilo que eu, em cargo de poder, determino que seja, para justificar minhas ações? ” Sem chance.

0_0 …atribuem a Paulo Freire a origem da “doutrinação marxista” nas escolas e universidades… PIRARAM? Aqui no Brasil o pessoal parece ter sofrido lavagem cerebral, mas para o mundo todo? Não cansam de passar vergonha e nos envergonhar.

“…os trechos inseridos na Wikipedia serão questionados nacional e internacionalmente pela comunidade de estudiosos da obra de Paulo Freire. Realizado a cada dois anos, o Fórum Paulo Freire que reúne estudiosos interessados em discutir a obra do autor terá sua 10ª edição neste ano em Santiago (Chile), onde Freire escreveu e publicou Pedagogia do Oprimido durante o exílio.
Proibido pelos militares durante a ditadura no Brasil (1964-1985), o livro só viria a ser publicado em território nacional em 1974.
“A gente vê inventada nesse tipo de ação a mesma lógica do golpe militar, querendo desfigurar e descaracterizar a palavra do Paulo Freire.”

Notícia do Jornal Sul 21 – 29/jun/2016, 18h42min

Artigo na Wikipedia sobre Paulo Freire é alterado a partir de rede do governo federal
Leandro Melito – Do Portal EBC

Artigo que traz a biografia do educador Paulo Freire na Wikipedia foi alterado na tarde de terça-feira (28) com informações que atribuem a ele a origem da “doutrinação marxista” nas escolas e universidades. Grupo que monitora as alterações feitas em páginas da Wikipedia identificou que as mudanças partiram de uma rede do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). No verbete editado, consta que Freire participou da última grande reforma da legislação educacional que resultou em um ensino “atrasado, doutrinário e fraco”.

Em nota, o Serpro, empresa de tecnologia da informação do governo federal, disse que a alteração não partiu de suas instalações, mas de um órgão público federal que não pode ter o nome divulgado por questões contratuais. O Serpro administra a rede que provê acesso à internet tanto em instalações do próprio órgão como em instituições públicas em todo o país.

“A alteração realizada não partiu das instalações do Serpro, mas, sim, de um órgão público, cujo acesso à internet é administrado pela empresa. Entretanto, o Serpro não está autorizado, por questões contratuais, a divulgar informações de acesso de seus clientes à rede”, diz o comunicado.

Os parágrafos inseridos no artigo foram retirados de um texto publicado no site do Instituto Liberal com o título “Paulo Freire e o Assassinato do Conhecimento”. O texto é assinado por um integrante da rede Estudantes Pela Liberdade e do Movimento Universidade Livre.

As críticas aos ideais de Paulo Freire têm sido comuns nos recentes debates envolvendo o movimento “Escola sem Partido” que questiona as diretrizes curriculares e o debate político dentro das instituições de ensino, acusadas de “ideologizar” os alunos.

“Aí está uma das origens da nossa já conhecida doutrinação marxista nas escolas e universidades, que em vez de formar cidadãos e profissionais para o crescimento do país, forma soldados dispostos a defender com unhas e dentes o marxismo no meio acadêmico”, diz o trecho de um dos parágrafos inseridos no artigo.

Obra

A principal obra do educador pernambucano Paulo Freire, “Pedagogia do Oprimido” (1968), é a terceira mais citada mundialmente em trabalhos da área de humanas, segundo um levantamento realizado no Google Scholar, ferramenta de pesquisa dedicada à literatura acadêmica. O pedagogo também é referência nacional nas pesquisas da área.

Para o diretor pedagógico do Instituto Paulo Freire (IPF), Paulo Roberto Padilha, esse tipo de ação é uma tentativa de doutrinar leitores que não conhecem a história do educador.

“O que está publicado é um absurdo, uma aberração política e pedagógica, não corresponde à verdade. O que ele [Paulo Freire] queria é uma educação que libertasse a pessoa, para que se tornasse uma pessoa crítica, capaz de questionar qualquer doutrinação”, afirma.

Padilha destaca que os trechos inseridos na Wikipedia serão questionados nacional e internacionalmente pela comunidade de estudiosos da obra de Paulo Freire. Realizado a cada dois anos, o Fórum Paulo Freire que reúne estudiosos interessados em discutir a obra do autor terá sua 10ª edição neste ano em Santiago (Chile), onde Freire escreveu e publicou Pedagogia do Oprimido durante o exílio.
Proibido pelos militares durante a ditadura no Brasil (1964-1985), o livro só viria a ser publicado em território nacional em 1974.

“A gente vê inventada nesse tipo de ação a mesma lógica do golpe militar, querendo desfigurar e descaracterizar a palavra do Paulo Freire. Estaremos no Chile discutindo uma educação libertadora que não se restringe a um ou outro teórico, mas dialoga com os diferentes, contra o retrocesso”, reforçou Padilha.

Outro trecho do texto inserido no artigo da Wikipedia fala sobre a participação de Freire no processo que originou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, durante a reforma educacional feita em 1996, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Segundo o coordenador pedagógico do instituto, a LDB, da forma como foi aprovada, não contemplou a visão de Freire. “Paulo Freire inspirou muitos educadores que tiveram papel importante na LDB, mas de última hora a lei foi desconfigurada. Ele o fez com a expectativa de uma outra perspectiva”, afirma.

Tags: Escola sem Partido, Instituto Liberal, Movimento Universidade Livre, Paulo Freire, Serpro, Wikipedia
Fonte: Sul 21